sexta-feira, 19 de março de 2010

SACOS PLÁSTICOS E FAUNA MARINHA


SACOS PLÁSTICOS E FAUNA MARINHA

Paulo Matos (*)

Um dos maiores atentados cometidos pelos sacos plásticos não é o entupimento dos bueiros, mas o envenenamento da fauna de aves da praia. Ansiosas, pombas, pássaros, gaivotas, biguás, falcões, albatrozes, pássaros de pardais a bem-te-vi a sabiá, quero-quero, mergulhões e exemplares diversos investem com avidez aos corpos supostamente brilhantes dos sacos de lixo.

Esses sacos lhes provocam a morte por distúrbios gastrointestinais – em crime contra a natureza. Com eles voam ao mar para sufocar-se. A interrupção imediata do uso de sacos plásticos na limpeza da praia é uma emergência contra este genocídio das aves da areia. Este ataque atenta contra o bom-senso e fere o ecossistema formado como sucessor dos antigos habitantes da areia e do jundú, onde o grande Saturnino projetou o jardim das praias de Santos.

Por favor, livrem-nos desses invasores do ambiente humano – com ou sem logística. Já basta o óleo e as circunstâncias homicidas à fauna. Quem sabe elas não tragam interesse porque presentes apenas quando as praias estão vazias de gente.  E podem ficar, para sempre, vazias de aves, já que marchamos para sua extinção.

Paulo Matos 
Jornalista, Historiador pós-graduado e Bacharel em Direito 
E-mail: jornalistapaulomatos@yahoo.com.br

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