OLIMPÍADAS
MULTIPLICANDO O ZERO
(*) Paulo Matos
A criação dos gregos inventores dessa "democracia" para poucos poderia ter melhor sorte. Falando sério sobre as Olimpíadas, gostaria mesmo é do cumprimento das metas da ONU até 2016. Moradia, saúde, educação, transporte coletivo deveriam ter tratamento mais do que imediato. Já existem verbas? Apliquemo-as, pois nestas prioridades! Não compreendo o por quê em projetá-las para depois dos estádios, que não iam ter nenhum investimento estatal, como os jogos.
Depois, os jogos realizados antes tiveram seus valores multiplicados e um forte cheiro de desvios no ar. Houve agregação de parentes pelos seus dirigentes, com supressão do dinheiro privado e uso exclusivo do público. Os dirigentes incrivelmente são os mesmos. O que se pode garantir é que as pessoas não levam a sério a marginalidade, produto final desta equação equívoca. Assim, nunca sairemos disso. Há sim uma inequívoca estratégia capitalista que visa multiplicar o zero. E uma política em fornecer alegria a quem não tem condições de sorrir. Ah, demos isenção de impostos ao Circo de Soleil!
Paulo Matos - Jornalista, Historiador pós-graduado e Bacharel em Direito
E-mail: jornalistapaulomatos@yahoo.com.br
Twitter: http://twitter.com/jorpaulomatos
Fone 13-38771292 - 97014788
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