sexta-feira, 8 de maio de 2009

A MÃE-CIDADE, COM ALMA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

A MÃE-CIDADE, COM ALMA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Paulo Matos (*)

Como defensores da cidade – a alma e a mãe de seus cidadãos - e de seu progresso intelectual, científico e tecnológico, devemos uma manifestação de apoio à criação da Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia. Que aqui terá, como na sua feição nacional, a direção do PSB por um seu vereador - militante da área, acadêmico e mestre, como já indicou o prefeito para que a cidade avance.

É o que enseja o prefeito João Paulo Papa, que esta semana vai dar posse ao Conselho Curador da Fundação de Tecnologia e Conhecimento de Santos, instrumento paralelo de sua atuação na cidade que se projeta petrolífera ao mundo. E que quer harmonizar-se com esta produção e colocá-la a serviço de nossa gente. É do PSB, que tem o ministro da pasta Sérgio Rezende, a missão nacional dessa modernidade – com Márcio França, Ciro Gomes e forte companhia.

A iniciativa da criação pelo prefeito João Paulo Papa da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Município, isto em plena crise econômica, reveste-se das características de uma identidade superior no trato com a coisa pública. Na medida em que tem seu objetivo central na reversão dos fatos que cercam a economia mundial e, por decorrência, nacional. É uma visão de estadista e mostra visão do dirigente municipal. E confere visão negocial e pública a esse titular, revelando juventude e ousadia.

Crise e solução são expressões parceiras em seu significado de abandono às condições existentes e ingresso em novos patamares. Como uma das primeiras cidades brasileiras a embarcar nesta perspectiva. O que será feito pelas demais com certeza se não quiserem ficar de fora desta imensa onda. A companhia da Fundação, formada em paralelo, tem papel fundamental neste avanço, captando e absorvendo inovações – na exigência do compartilhamento democrático.

O Brasil se credencia neste ambiente como potencial candidato não só a primeiro superar a crise, como a revertê-la, na nova ordem que a sucederá obrigatoriamente de novas relações e produtos. Que reúne a produção ecológica e sustentável, possível na terra escolhida repleta de sol e terra para produzir energia, rios e mares abundantes. Isto sem contar as terras férteis, ventos para a maior produção eólica do planeta e um imenso mar produtor.

O Brasil tem condições plenas de produção de energia renovável e sem carbono, exigível em nossos tempos de aquecimento global. É neste sinal que o dirigente municipal embarca na estratégia do Governo federal e do mundo. E avaliza o setor como gerador de progresso e desenvolvimento, além de atrair verbas que, sem ela, não teriam como vir para ampliar centros de ensino e gerar negócios para sua gente.

Ao contrário de desaconselhar a introdução de um novo órgão na administração pública, a crise aponta para a necessidade de otimização dos recursos existentes nos serviços públicos e nos equipamentos municipais. Ampliando as condições existentes com economia de gastos. Inúmeras práticas vão poder modernizar de fato – e não apenas racionalizar – toda a estrutura administrativa recompondo-a como incentivadora de iniciativas de negócios que resultam em benefícios à população.

A Ciência e a Tecnologia ensinam que o crescimento inexorável não pode ser feito à custa da redução de direitos de conforto popular em seu meio e este deve ser um dos principais - senão o principal - dos objetivos de sua aplicação, para evoluir a convivência social. “Problema” e “solução”, concomitantes, traduzem a palavra “crise”, do chinês. É esta sua hora para evoluir.

Evoluir como no aproveitamento de materiais recicláveis, ampliando a renda de setores excluídos para os que se buscam soluções humanas, reduzindo os espaços de depósito de lixo, economizando recursos terrestres. No transporte coletivo, na geração de empregos, no atendimento médico, na educação de nossas crianças, na limpeza, no aperfeiçoamento das escolas e policlínicas, enfim – na construção de casas e na eliminação das desigualdades, na evolução permanente – no progresso social.

O momento da crise, enfim, é o momento da oportunidade, enfim, como explica a Teoria Construtivista: o individuo passa por várias crises desde os seus primeiros dias de vida até ao final da adolescência e nelas se forma e se completa.

Logo, a crise é positiva e maturativa, proporciona aprendizagem e evolução. E é nessa perspectiva que o prefeito João Paulo Papa, neste momento, utiliza o conhecimento para entrar na história como o prefeito que não passa ao léu das amplas condições que Santos oferece, como um dos melhores lugares do país para se viver e com história e natureza para justificá-lo.

(*) PAULO MATOS - Jornalista, historiador pós-graduado e bacharel em Direito - jornalistapaulomatos@yahoo.com.br
Blog: http://jornalsantoshistoriapaulomatos.blogspot.com
Fone (13) 97014788

Nenhum comentário: