1968 - I
Paulo Matos
1968: que milhar é essa? Deu na cabeça há 40 anos, comemorados agora. Rebeldia em toda parte, transformação, a juventude aprendia a dizer não. Nascida depois da Grande Guerra, com a pílula e a liberdade começaram a pensar e assumir a grande necessidade de mudar o mundo, que estava arcaico.
Era preciso alterar a ordem da sociedade de consumo, para que dali a 50 anos o planeta não explodisse. Não adiantou, vai explodir mesmo. Em vez de mudar o mundo, fazem tímidas campanhas ecológicas. Os agentes da Revolução de 1968 perderam a guerra. E o mundo vai mesmo explodir porque a sociedade consome mais do que a terra pode dar. Basta ver a falta de alimentos quando os povos da Índia e da China começam a comer. Imagine quando eles tiverem carros, consumirem produtos com embalagem, desperdiçarem água, produzirem o lixo desse consumo...
1968, que não é um mero milhar, foi uma transação planetária que envolveu milhões. Esse ano é uma referência de época de intensa participação juvenil na política e na discussão social. Que significado teria falar nisso nestes tempos? Não se corrigiram os defeitos apontados e nem satisfeitas às condições reivindicadas no planeta em 1968 – que cantava a liberdade. Nos resultados de crimes e tragédias sociais, bombas de fumaça destruindo climas, então vemos o resultado. E podemos compreender o sentido de ouvir estrelas, ora direis, como diria Olavo Bilac.
Não há o que se dizer. É preciso retomar 68, escrevê-lo e debatê-lo, retomá-lo e buscá-lo em sua essência de negação da exclusão em todos os seus sentidos. Tempo de idéias coletivas, de desprendimento, de generosidade, de amor. Por que isso era 1968 no planeta, na “Era de Aquarius” de gente especial como o Capitão Sérgio, que disse NÃO à ordem de bombardear seres humanos com os aviões da Aeronáutica. Era tempo de Maurice e de seu Cinema de Arte, do espetáculo do teatro, da música, da poesia, da pintura do jornalismo militante. Ah, 1968! Amanhã falamos mais desses tempos.
Paulo Matos
1968: que milhar é essa? Deu na cabeça há 40 anos, comemorados agora. Rebeldia em toda parte, transformação, a juventude aprendia a dizer não. Nascida depois da Grande Guerra, com a pílula e a liberdade começaram a pensar e assumir a grande necessidade de mudar o mundo, que estava arcaico.
Era preciso alterar a ordem da sociedade de consumo, para que dali a 50 anos o planeta não explodisse. Não adiantou, vai explodir mesmo. Em vez de mudar o mundo, fazem tímidas campanhas ecológicas. Os agentes da Revolução de 1968 perderam a guerra. E o mundo vai mesmo explodir porque a sociedade consome mais do que a terra pode dar. Basta ver a falta de alimentos quando os povos da Índia e da China começam a comer. Imagine quando eles tiverem carros, consumirem produtos com embalagem, desperdiçarem água, produzirem o lixo desse consumo...
1968, que não é um mero milhar, foi uma transação planetária que envolveu milhões. Esse ano é uma referência de época de intensa participação juvenil na política e na discussão social. Que significado teria falar nisso nestes tempos? Não se corrigiram os defeitos apontados e nem satisfeitas às condições reivindicadas no planeta em 1968 – que cantava a liberdade. Nos resultados de crimes e tragédias sociais, bombas de fumaça destruindo climas, então vemos o resultado. E podemos compreender o sentido de ouvir estrelas, ora direis, como diria Olavo Bilac.
Não há o que se dizer. É preciso retomar 68, escrevê-lo e debatê-lo, retomá-lo e buscá-lo em sua essência de negação da exclusão em todos os seus sentidos. Tempo de idéias coletivas, de desprendimento, de generosidade, de amor. Por que isso era 1968 no planeta, na “Era de Aquarius” de gente especial como o Capitão Sérgio, que disse NÃO à ordem de bombardear seres humanos com os aviões da Aeronáutica. Era tempo de Maurice e de seu Cinema de Arte, do espetáculo do teatro, da música, da poesia, da pintura do jornalismo militante. Ah, 1968! Amanhã falamos mais desses tempos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário