sábado, 20 de março de 2010

LULA, IRÃ E O DIABO


LULA, IRÃ E O DIABO

Paulo Matos (*)

Curioso o Nêumane! Erra Lula ao apoiar o "ditador assassino" Mahmud Ahmabinejad, do Irã, que fracassou: não conseguiu matar tanta gente quanto seu colega Obama, o Prêmio Nobel da Paz. Não pode fazer a sua política externa? O Irã quer ter  armas atômicas? Não pode, só os países grandes. 

Como, quem já tem diz que outro país não pode ter? O que está acontecendo? Justifica-se o Nobel de Saramago? Enlouqueceram todos? Tudo começou com uma pequena alteração do significado de "mito", interpretado como "mentira" quando ele disse que "O holocausto foi um mito". Golpe demonizador, artificial. Coisa de trouxa.

O Lula está "sendo criticado no mundo" por apoiar Cuba e Irã? E nós imitando Cuba na saúde e de olho no petróleo do Irã? Por que? Se estivesse matando que nem o Obama estaria elogiado? A ousadia e a não-dependência na política internacional não é fácil, já derrubou Jânio, mas reposicionou o Brasil no mundo e acabou com  conceito de "áreas de influência". Não adianta mandar a Hillary, fica ridícula a obediência cega aos EUA. Quando eles mudarem de opinião temos que mudar junto. Um país do tamanho do Brasil não pode entrar nessa. 

A "bronca" americana é que há décadas eles exploravam o petróleo do mundo inteiro. E foi Mossadegh, do Irã, que acabou com isso. Assim como Cuba, que construiu uma sociedade decente, eles não perdoam. "É aqui onde começarão nossos problemas se não formos cuidadosos", disse o presidente americano Harry Truman apontando para o Irã. Acorda, Nêumane!

Paulo Matos 
Jornalista, Historiador pós-graduado e Bacharel em Direito 
E-mail: jornalistapaulomatos@yahoo.com.br

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