sexta-feira, 19 de março de 2010

INSS E BARBÁRIE: APELO PELO BOM SENSO


INSS E BARBÁRIE: APELO PELO BOM SENSO

Minha mãe, 82 anos, sem visão em uma vista e com precária visão na outra, com problemas na perna resultantes de acidente, luta heróica e bravamente, no INSS da Ponta da Praia. Para obter medicamento que, para ela, é vital - que já tem sido fornecido, mas “acabou”.

Este medicamento, em mórbido prazer, lhe é negado, sem nenhuma lógica – nem humana nem formal. Vamos aos fatos: Hoje dona Maria de Oliveira Lamoso, minha mãe, esteve lá outra vez. E a barbárie continuou.

Após inúmeras negativas em fornecê-lo, eis que o remédio é negado pela antiguidade da receita, de três meses, o que, percebe-se, ocorreu pelo atraso do remédio. Mandam-lhe tirar xerox da receita e querem também a original - mas não a aceitam.

Dada as dificuldades para agendar nova consulta para obter a receita do precioso medicamento, ela, que tem urgência da terapia, apela – em nome do bom-senso. Não iam entregar os medicamentos em casa? Porque obrigar idosos doentes a enfrentar filas e esperas?

Paulo Matos
Jornalista, Historiador pós-graduado e Bacharel em Direito 
E-mail: jornalistapaulomatos@yahoo.com.br
Blog:
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Twitter: www.twitter.com/jorpaulomatos
Av. Presidente Wilson, 85, apto. 92 – Santos/SP
Fone: 13-97014788

Um comentário:

flavio Gentil disse...

Ai está o motivo da minha revolta contra os bárbáros dessa barbárie. Já tentei pegar medicamentos de uso contínuo no INSS - Ponta da Praia - e acabei desistindo, pois há uma malígna burocracia criado com o propósito de levar o indivíduo a desanimar e desistir. O máximo que me ofereceram foi um medicamento baratíssimo, já vendido como genérico, que custa menos de R$ 12,00. Os outros, caríssimos, nem pensar. A parte tragicomica foi a funcionária que me atendeu me orientar a entrar com uma ação na justiça, obrigando o governo a cumprir sua obrigação e me fornecer tais medicamentos, principalmente levando em conta que eu estava de posse de uma receita assinada por um conceituado médico que faz parte da cúpula do INSS -Ponta da Praia. Conclusão: Para evitar um novo enfarte resolvi desistir e arcar com as despesas. Não há alternativa: É pagar ou morrer. Dai, acrescente-se ao fato que os medicamentos sofrem aumentos constantes, bem acima daquilo que é concedido aos aposentados e pensionistas. Dá pra entender? Entra governo, sai governo e tudo continua do mesmo jeito. Só mudam as moscas, a marmelada continua a mesma, amarga pra dedéu.