domingo, 27 de julho de 2008

TORRES, BOSSA-NOVA E AFINS


Nestes 50 anos da bossa-nova, tão bem tocada na Litoral FM pelo João Claudio em "Bossa Nova e Afins", saudades. Saudades dos sonhos de futuro de uma época de democracia e desenvolvimento popular, do Vinicus diplomata e compositor.

Hoje, tem gente criticando as torres - estes edifícios altos demais de 20 andares que se fazem em Santos. Outro dia, de helicoptero, vimilhares na capital, juntos! E, incrível, a terra não afundou. Também, com as estacas de 50 metros que tem, nunca entortarão - traço de Santos - e nem farão afundar a ilha, é claro. Aqui fizeram umas poucas, mastem gente criticando, como sempre, equivocados. Mas criticando sem razão e ao reverso de um crescimento sustentável. Armenio quer discutir com os críticos,me disse, neste Tribunal do Litoral - quando chegar de Portugal.

As torres respondem às nossas necessidades de expansão humana e de aumento da população. Bem, lá vão morar pessoas das classes A e B, mas novas moradias entram no mercado, aumentando a oferta. E o pessoal conhece a velha e irrevogável Lei da Oferta e Procura, instituida sabe-se lá quando. A notíciarecente é que as torres foram liberadas em Paris. Aqui "sarrafam" a novidade construtiva que se espalha pelo mundo como solução de espaços.

Já viram o Prime Plaza, no Gonzaga? Vai fazer crescer a cidade, com 30 andares. As torres seriam a solução final para a nossa praia, ocupando apenas a terçaparte do espaço atual da muralha de prédios, se os sustituissem. Poderiamos criar as teorias as super-quadras, de Corbusier, antigas, equipadas com serviços evitando as viagens. Cerca de 2/3 dos espaços seriam coletivos, comtorres de 45 andares. Colocariam fim ao aquecimento da cidade, substituindo o paredão que se construiu com centenas de prédios baixos.

Se isto é sonho, vamos, pelo menos, aproveitar melhor os espaços! A tecnologia da moradia entra na disputa por espaços com o porto que se expande. É um método construtivo evoluído e reconhecido pela arquitetura –maior espaço vertical, menos horizontal, beneficiando o meio-ambiente. Prédiosaltos diminuem o custo das fundações. Há ainda o importante papel daconstrução civil nos aspectos econômicos e social. E não há de se falar nos impactos ambientais, de se falar em grandes garagens provocando o aumento dos carros pois estas guardam e não criam veículos.

As torres são a tecnologia mais desenvolvida para reduzir o impacto ambiental. Garantem o sol e o vento aos seus moradores e à cidade. Elas crescem para oalto, verticalmente. Diminui a área horizontal ocupada. Poderiamos, com as torres, nos livrar do paredão na praia. A arquitetura com tecnologia podemevoluir sim as condições ambientais e impedir os impactos negativos.As novas construções estão na praia e vão para as classes A e B. Mas logoestarão no Marapé e na Zona Noroeste, para a classe C.

No centro, parapreservar as construções antigas e históricas, teremos que fazer uma mesclado velho e do novo, com torres - e muito cuidado com a tecnologia dosbate-estacas, pois não pode haver sombra de trepidação. A geração de empregos e renda temporários (na construção) e permanentes, nos estabelecimentos e no consumo que gerarão estes novos empreendimentos, completam o clima favorável.

Os críticos não tem a mínima base técnica outeórica, são apenas saudosistas da paz dos cemitérios. Assim, antes que a voz repetida contra as torres de alguns vire verdade, comoreconheceu aquele ministro alemão nazista, tal de Goebels, é preciso esclarecer e retomar os fatos como eles são. Isto para que o crescimentonecessário, que gera novos equipamentos urbanos, seja pemanente. Não poderemos ficar desatentos e muito menos nos opormos a esta onda. Isto sob penade sermos jogados do bonde da história, que, aliás, está voltando.

Queremos almoçar no bonde-restaurante e visitar as torres, na cidade que já teve a maior rede elétrica de bondes da América do Sul, em 1917. Tudo para que acidade-mãe acolha seus filhos, que são todos os que vierem para cá.

Um comentário:

Prof. Fravão disse...

olá, desculpe mas sou totalmente contra as suas palavras sobre "torres em santos"... isso com ctza não é uma teoria prática para nossa cidade de 39,4 km² de área insular e de 420 mil habitantes (mais ou menos), sendo que em sua grande maioria de classes menores... nossa paisagem linda com misturas do novo com o antigo tb não combinaria com uma vista "americanizada" ou como países asiáticos q choram lágrimas de dinheiro... além do que nosso grande sanitarista já em fins do século XIX com uma visão futurista e mto além do q mtos profissionais do século XXI, já previa q nosso clima não era favorável às grandes construções sem a menor preocupação com o meio ambiente, por isso projetou a nossa cidade da melhor maneira possível (mesmo com várias mudanças no projeto original devido a conflitos de interesses)... fora o acúmulo de pessoas dentro de uma cidade q preza as raízes, que preza seus costumes e q não simpatiza com quem vem para promover a desordem em uma cidade q d tão autônoma e d tão desprendida tem até uma constituição própria.... enfim, chamem de saudosismo ou do que for, mas grande parte dos santistas não gostariam de serem varridas para cidades como são vicente e praia grande por uma super população de não santistas com uma aquisição financeira mais privilegiada para se manter em "torres" espalhadas pela cidade mais maravilhosa q existe no brasil...