sábado, 13 de fevereiro de 2010

ZÉ DO ALÉM


ZÉ DO ALÉM

Os amigos chamavam a esta doce criatura, que está ingressando em novas vidas, de “Zé do Além”. Por sua cultura espírita que acreditava, quem descobrisse, pois não fazia sermões e nem tentava convencer ninguém. José Rodrigues, na sua simplicidade de mestre na matéria jornalística e ciência portuária, especialista na cultura acadêmica e dialética desta porta aberta ao mar e ao mundo, tinham o oceano no olhar. E os navios circulando em sua mente em mar calmo, a cidade no seu peito aberto, trazendo sempre novos tempos com que sonhava para todos os seres.

Ele, “Zé do Além”, sonhava coisas simples para gente simples, na sua ampla compreensão da economia, que mesclada na filosofia e na história formulava um amanhã melhor e mais igual, solidário. Não era triste, apenas aborrecido com os descaminhos impostos por gente fora do ramo e que insistia em orientar rumo ao caos. Sabia este José Rodrigues, homônimo do colega e amigo comum, das regras esdrúxulas que nos regem. Mas ele viverá para ver o amanhã – que será outro dia, no dizer de Caetano, da mais doce alegria que não se pode imaginar. Saudações e até lá.

Paulo Matos 
Jornalista, Historiador pós-graduado e Bacharel em Direito 
E-mail: jornalistapaulomatos@yahoo.com.br

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