OS GORILAS INDELÉVEIS DE NUREMBERG
Paulo Matos (*)
“Confiar a fanáticos a busca da verdade é o mesmo é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa”. Foi o que disse o general do Exército Maynard Santa Rosa, em suposta carta postada na Internet, condenando a Comissão da Verdade do Governo Federal, no Programa de Direitos Humanos – como escreve o jornal.
A proposta é punir torturadores da Ditadura, criminosos comuns. Por que proteger torturadores, general? A busca da verdade é “fanatismo”, mesmo diante da monstruosidade da tortura?
O brigadeiro Burnier, que queria que o Capitão Sérgio matasse cem mil brasileiros, foi um dos torturadores – diz seu filho.
Escreve Marcelo Rubens Paiva, que teve o pai torturado e assassinado pelos militares, em 1971: “Argentina, Espanha, Portugal, Chile, a anistia a militares envolvidos em crimes contra a humanidade foi revista.
Há interesse para uma democracia em purificar o passado.
Por que abrigar torturadores? Por que não colocá-los num banco de réus, um Tribunal de Nuremberg? Por que não limpar a fama da corporação?”. Mas não, ostentam o codinome “gorilas”. Estaria gravado indelevelmente?
Paulo Matos
Jornalista, Historiador pós-graduado e Bacharel em Direito
E-mail: jornalistapaulomatos@yahoo.com.br
Blog: www.jornalsantoshistoriapaulomatos.blogspot.com
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