domingo, 27 de dezembro de 2009

FALAR AO CELULAR AO VOLANTE NÃO PODE, COBRAR PASSAGEM EM ÔNIBUS PODE - os mistérios da fiscalização

FALAR AO CELULAR AO VOLANTE NÃO PODE,
COBRAR PASSAGEM EM ÔNIBUS PODE
- os mistérios da fiscalização

Paulo Matos (*)

A discussão sobre a permissão legal ou não de se falar ao celular na direção do veículo automotor é perene: sequer o viva - voz é possível, punível. Entretanto, governadores de estado e prefeitos olham de lado quando se fala no assunto dos motoristas de ônibus urbanos. que cobram e dirigem ao mesmo tempo - sem incômodos ou punições. Mistério!

Uma empresa que monopoliza boa parte do transporte coletivo nacional introduziu esta forma de reduzir custos, para aumentar o lucro, no modelo neoliberal - retirando os cobradores e obrigando os motoristas a andarem e cobrando e dirigindo com os cotovelos. Eles têm hora para chegar ao ponto final ou são multados. A atitude fere leis de trânsito, trabalhistas, códigos de Medicina do Trabalho, tratados internacionais de Direitos Humanos e que tais, mas só desobedece quem pode. Ônibus lotados e desumanos, quentes, caros e atrasados completam o quadro.

Não fale do assunto com secretários de estado ou municipais do transporte se não quiser ouvir lero-lero que não explicam nada, permanecendo o tema com o um dos grandes mistérios da humanidade: que poder mágico tem os donos do sistema de transporte coletivo! Os acidentes se multiplicam, atropelamentos e colisões, uma breve pesquisa comprova. Transporte intermunicipal e municipal de diversas cidades mantém o modelo. O que fazer? Alguém vai solucionar este mistério?

(*) Paulo Matos
Jornalista, Historiador pós-graduado e Bacharel em Direito
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