terça-feira, 24 de novembro de 2009

ROBÔS TABAJARA

ROBÔS TABAJARA

Paulo Matos (*)

Estes serviços prestados por concessionárias de serviço público tem a ver com isso. Para consecução do projeto final do capitalismo, em sua fase terminal que vive de invasões militares e genocídios para se expandir na terceira globalização, impuseram-se condições drásticas. E mais do que drásticas, draconianas – na acepção. As empresas que vieram para cá tiveram a garantia de lucros maiores do que jamais obtiveram, na oferta inicial da firmeza do real. Devidamente repartido, é claro.

Seriam as maiores margens de ganho mundiais e a possibilidade de prestar o pior serviço possível, vide telefônicas, ao preço mais caro do planeta. Elas plantam o fim do mundo, vão matar os usuários – suas galinhas dos ovos de ouro. Tudo tem que dar lucro, temos que ser viáveis economicamente, depois felizes, se possível. É mais ou menos isso. É o filme "Corre que o sistema vem aí". E as multis também.

É inacreditável o que fazem e cobram determinadas empresas de TV a cabo, deixando o pessoal das matrizes européias e quetais com inveja do grau de exploração. Na impossibilidade de combater o dragão capitalista, Lula, o PT e a esquerda de acomodaram nos sofás das novas regras plantadas antes. Não tinha outro jeito. Ou tinha? Nesse sistema está incluído o programa de ampliação de lucros das empresas que exploram os países dominados - como as multinacionais que vieram trazer este "desenvolvimento" e "crescimento" efêmeros iniciados no governo Collor, FHC e continuados em Lulla, o herói dos banqueiros.

Eletricidade, pedágios, telefones, combustíveis, tudo a preço de ouro, levando à miserabilização de extratos populares mais baixos de maneira crescente. Bola baixa para a fiscalização, agência (ANEEL,ANP,ANA,etc) é só para inglês ver. Foi este o acerto. Quem determina os níveis do acordo são as condições, isto é mercado. O aplique foi dado, cada um saiu com o seu e está tudo certo, cada qual prá sua toca. Era mais uma crise do capitalismo sugando como desentupidor de pia, onde ganham os de cima e os da armação. Há uns 20 anos ou mais o Paul Singer veio ai e falou algo assim. Máquina o trabalhador já era, agora explorada e mal paga, robô vagabundo, Tabajara.

Impuseram-se a maximização dos lucros pela substituição da mão-de-obra por máquinas e redução de custos salariais – com evidente desemprego -. com ampliação da lucratividade empresarial pelo "enxugamento" nesse setor, já que a mera competição capitalista já não dava lucros.

Por óbvio, o sistema é pré-histórico e não foi feito para funcionar solidariamente ou em prol da humanidade. Juridicamente ganhariam todas e pretende-se mudar as leis e abolir estas excentricidades de férias, 13º e outras bobagens como contrato de trabalho – quinquilharias. Acho que dá para entender como estamos. É melhor não dizer. Viramos suco, para dizer o mínimo.

P.S.: Se não é isso, é quase isso.


(*) Paulo Matos - Jornalista, Historiador pós-graduado e Bacharel em Direito
E-mail: jornalistapaulomatos@yahoo.com.br
Blog: http://jornalsantoshistoriapaulomatos.blogspot.com
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Sexta, 20 de novembro de 2009, 14h32

Fonte: Redação Terra

Energia

Erro na conta de luz não obriga a ressarcimento, diz Aneel

Keila Santana
Direto de Brasília

O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, descartou que a agência vá obrigar as distribuidoras de energia a devolver aos consumidores o valor pago a mais na conta de luz por sete anos. Hubner se reuniu com integrantes da CPI das Tarifas de Energia, que cobraram mais uma vez solução para erro no cálculo de reajustes das tarifas de energia que foi verificado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nos reajustes de 2002 até hoje.

Segundo o diretor da Aneel, haverá correção apenas pra as novas regras que vão ser apresentadas para as distribuidoras de energia. "A Aneel entende que não há obrigação de ressarcimento porque as pessoas pagaram de acordo com uma tarifa que foi definida com um contrato de concessão que estava em vigor legalmente. Pode haver apenas se as empresas concordarem de que houve esse desvio, nós podemos calcular e se elas quiserem podem devolver isso", disse Nelson Hubner.

A agência reguladora apresenta na próxima semana o balanço dos débitos das distribuidoras sobre o valor cobrado a mais dos consumidores na conta de luz. O presidente da CPI das Tarifas de Energia Elétrica da Câmara, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), sugeriu que as distribuidoras façam um acordo voluntário de ajustes.

O parlamentar aposta no bom-senso dos concessionários de energia para a devolução dos valores pagos a mais porque se trata de serviço público concessionado pelo governo. "Temos o papel de defender o povo brasileiro. Nós vamos sugerir na CPI que as distribuidoras que não fizerem um entendimento com a Aneel para ressarcir o consumidor não tenham os contratos de concessão renovados", disse Eduardo da Fonte.

O diretor da Aneel não entendeu a proposta da CPI como uma ameaça e minimizou o poder da comissão de inquérito na negociação com as distribuidoras de energia. "As sugestões da CPI para se tornar efetivas terão que estar nos termos legais", disse Nelson Hubner.

Um comentário:

OTONIEL AJALA DOURADO disse...

CONCESSIONÁRIAS DE ENERGIA ELÉTRICA ENRIQUECEM ILICITAMENTE ÀS CUSTAS DOS CONSUMIDORES


Como as concessionárias de energia elétrica confessaram na mídia o "engano" no cálculo das tarifas, ou seja, que estão cobrando indevidamente à mais do consumidor brasileiro, e, agora respaldadas pela “ANEEL”, dizem que não ressarcirão ninguém, a SOS DIREITOS HUMANOS protocolou no dia 04 de novembro de 2009, no Fórum Clóvis Beviláquoa, em Fortaleza, Ceará, a primeira Ação Civil Coletiva no Brasil requerendo a repetição EM DOBRO do indébito, bem como, que a COELCE seja obrigada a corrigir o erro e, aplicar nas contas vincendas de energia elétrica, os índices corretos, sob pena de pagamento diário de multa no valor de R$100.00,00. O consumidor que quiser habilitar na ação deverá entrar em contato com a SOS DIREITOS HUMANOS pelo email: sosdireitoshumanos@ig.com.br ou pelo celular: (85) 8719.8794.


Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288
Presidente da SOS DIREITOS HUMANOS
www.sosdireitoshumanos.org.br